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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
De buraco em buraco
A população do bairro Bonfim já está acostumada a conviver com os problemas ocasionados pelos buracos, que multiplicam-se pelas ruas do bairro, com os afundamentos nas pistas e o mato cobrindo as áreas dos passeios e avançando sobre o leito dos logradouros. Esse problema não é de exclusividade do bairro já que em vários outros pontos da cidade encontram-se em mesma situação ou ainda pior.
Buracos e desníveis de pista exigem atenção redobrada dos motoristas que, em um segundo de descuido, podem ter a suspensão quebrada, o pneu do carro estourado e, em situações mais extremas, até mesmo sofrer um acidente. Há tanto tempo que os moradores do bairro convivem com esses importunos, que buracos e remendos de asfalto tornaram-se definitivamente um problema sem solução.
São várias as ruas do bairro que convivem com essa dura realidade, entretanto o Conj. Camaçari é o que mais se destaca pelo imenso buraco a céu aberto bem no meio da rua, impedindo o tráfego de qualquer veículo ou até mesmo de pedestres que arriscam-se pela necessidade de deslocamento até suas residências.
A falta de reparo constante permite que o problema se agrave por todo o bairro, há precisão de uma atuação enérgica da secretaria de obras do município. Todo o desconforto causado pelas trepidações dos veículos além de comprometerem a direção expõem motoristas e pedestres a riscos de acidentes. É difícil entender o descaso com as nossas ruas, mas é entendível que no próximo ano, sendo eleitoral, todos esses problemas serão “maquiados” pela gestão.
Texto: Carlos Pereira
Fotos: Yohan Santos / Bárbara Alves / Carlos Pereira / Ronaldo / Jairo Records
Fotos: Yohan Santos / Bárbara Alves / Carlos Pereira / Ronaldo / Jairo Records
O uso indevido do espaço público beneficia poucos em detrimento de muitos
O mau uso do espaço público é mesmo um comportamento indevido e um tanto nocivo de uns poucos indivíduos para uma sociedade. Durante o passar dos anos os homens vem se organizando cada vez mais, ou pelo menos assim deveria ser, vivemos em cidades e em casas, nos bairros, avenidas e ruas, nas praças, ou melhor, vivemos em um grande espaço público, contudo a convivência deve ser embasada no respeito aos direitos e obrigações de todos os cidadãos.
Os espaços públicos não têm um dono definido, não pertencem a políticos e a nenhum individuo específico, como o seu próprio nome já o diz é publico e pertence a todos, então é dever de todos zelar e respeitar esse espaço para um convívio agradável entre seus usuários, entretanto o que temos visto recentemente no bairro é o uso indevido e abusivo desse espaço como um bem extremamente individual e lucrativo.
Foi-se o tempo em que às pracinhas eram lugares de lazer para jovens e crianças no bairro. Além da má conservação agora também temos que aturar todos os importunos causados pela estadia lucrativa e desnecessária de um bar sobre si.
Portanto, somente conseguiremos viver numa cidade e em um bairro melhor quando, o real interesse da comunidade for respeitado. Não cabe mais aceitarmos e convivermos com situações e fatos que beneficiem poucos em detrimento de muitos, pois se hoje não pensarmos de maneira coletiva, dificilmente conseguiremos transpor estes obstáculos.
Texto: Carlos Pereira
terça-feira, 23 de agosto de 2011
A falta de compromisso, é um verdadeiro problema !
Em meio a tamanho comodismo do povo, é gratificante ver a mobilização popular acontecer. E foi exatamente isso que a população do conjunto Piauitinga fez, se mobilizou em prol da resolução dos problemas da comunidade, buscando soluções e reivindicando os direitos coletivos previstos na constituição. Mas é lamentável perceber que esses problemas ainda assolam todos que compõem aquela comunidade, graças a falta de compromisso da atual gestão municipal.
A mobilização popular é uma forte e poderosa arma de que dispõem os cidadãos, mesmo que muitos não assumam a postura mais adequada dentro da sociedade em que vivem, ainda assim, a força da união das grandes massas supera toda e qualquer opressão que possa vir a existir. Há algumas décadas era possível ver a mobilização popular acontecer, e assim as conquistas e os avanços surgirem, mas infelizmente o grau de alienação popular cresce a cada segundo, e dessa maneira os meios de comunicação que teoricamente deviam nos educar, acabam nos introjetando valores deturpados, de modo que se utilizam da falta de instrução da população para atenderem aos seus interesses individuais.
A questão da ponte do conjunto Piauitinga, explicita a falta de responsabilidade do poder público para com a sociedade, fazendo o povo desacreditar que alguma solução plausível possa vir a existir, pois os mais lesados com toda situação já buscaram arduamente alternativas viáveis para resolução do problema , mas não obtiveram respostas convincentes e os problemas continuam a existir.
O mais radical e talvez mais providencial seria a paralisação por alguns minutos do trecho da BR-101 que se localiza próximo a um dos pontos de acesso ao bairro, mais para isso seria preciso a mobilização popular, obrigando assim o poder público a encontrar uma solução definitiva para todo esse transtorno, que vem sendo contornado através de improvisos feitos pela comunidade com apoio de alguns políticos. Nas últimas semanas os moradores do bairro improvisaram um minibarco (nada comparado a uma Escuna Gazela) alçado por uma corda para efetuar a travessia do rio, visto que a ponte encontrasse retorcida as margens do rio, e que os gestores municipais não apresentam propostas imediatas para a resolução do problema. Enfim, o que resta aos moradores do conjunto Piauitinga é persistir na luta e continuar a pressionar o poder público para que os seus direitos finalmente sejam respeitados.
Texto:Yohan Santos
Fotos: Yohan Santos / Bárbara Alves / Carlos Pereira / Ronaldo / Jairo Records
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